quinta-feira, 19 de abril de 2012
POPULAÇÃO DA BAHIA
Último assunto apresentado em sala de aula,visando a população da Bahia.
Conforme o tema debatido no blog irei falar sobre a população urbana da Bahia.
Urbanização na Bahia
A Bahia chega ao século XXI com desenvolvimento extremamente desigual de seu território. Embora
suas condições econômicas e sociais tenham se complexificado nos últimos 50 anos (Silva e Silva
2006), suas regiões econômicas são ainda bastante diferenciadas em termos de geração e
distribuição de riquezas.
O Brasil é um país que vem aumentando rapidamente suas taxas de urbanização. Nas últimas décadas a metropolização constituiu o fenômeno mais marcante da urbanização brasileira. Exercendo forte poder de atração populacional, as regiões metropolitanas concentravam em 1980, 43% da população urbana do país, apresentando, em geral, uma expansão acentuada de suas periferias, com elevadas taxas de crescimento populacional.
Neste quadro, a expansão e modernização econômica da Região Metropolitana de Salvador – RMS se deram sobre uma região urbana pobre e incipiente, polarizada por uma cidade praticamente estagnada ao longo de várias décadas, exigindo sua transformação. Diante desse quadro, as soluções para construção de moradias estiveram, desde a década de 1940, sobretudo vinculadas à produção informal, associando os processos de parcelamento improvisado e à autoconstrução. Formaram-se a revelia dos parâmetros urbanísticos estabelecidos e crescem fora das regras de segurança e conforto previstos para a edificação, portanto sem controle público (Carvalho e Pereira, 2006; Souza, 2000).
A terra urbana constitui-se em instrumentos de fundamental importância para implantação de novos projetos de habitação popular, visando, tanto a redução do déficit habitacional para esta faixa de renda, quanto a implantação de programa de relocação de assentamentos e apoio aos desabrigados. Nesse sentido, para que se possa criar alternativas adequadas de acesso às terras urbanas em condições propícias à realização ou ao fomento de empreendimentos habitacionais, é necessário que a administração municipal disponha de informações detalhadas acerca dos vazios urbanos disponíveis no município de Salvador.
Além de mapear as áreas desocupadas – Vazios Urbanos – o objetivo central incluiu a qualificação destas áreas e a hierarquização, dentre o conjunto das áreas identificadas, das mais adequadas para desenvolvimento de projeto de habitação de interesse social. Isso foi feito com o suporte de Sistemas de Informações Geográficas e técnicas de análise espacial.
1. Mapeamento dos vazios urbanos – tendo como base imagens de um levantamento aerofotogramétrico da cidade de Salvador (2002) foi possível identificar as áreas urbanas livres de ocupação da cidade. O resultado desse processo foi um mapa de vazios urbanos de Salvador.
Os vazios urbanos foram obtidos por interpretação visual das imagens e digitalizados diretamente a partir da imagem da tela, formando o tema vazios. Utilizando como referência o Mapa Urbano Básico do Município de Salvador (MUB/SSA) – 2004, foram identificadas todas as áreas não edificadas, ou ocupadas, com área superior a 10.000 m2 e digitalizadas como polígonos. Foi usada como instrumento auxiliar ao operador uma malha quadriculada formando células de 100 x 100 m. A eventual digitalização de área menores que o limite de 1 hectare foi corrigida posteriormente. A figura 3 ilustra o procedimento. No quadro à esquerda, temos a foto aérea e no quadro à direita a mesma foto já com a digitalização do polígono que cobre a gleba sem ocupação.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
POPULAÇÃO URBANA
Registros mais precisos sobre o tamanho da população brasileira vêm sendo feitos desde a realização do primeiro recenseamento, em 1872. No período de 1872-2000, a população aumentou cerca de 10 vezes.
Acompanhe este aumento no gráfico abaixo: ele apresenta os totais da população residente apurados desde o primeiro recenseamento até à última contagem da população total do país.
Atualmente o Brasil aparece como o quinto país mais populoso do mundo, ficando atrás da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia.
As densidades demográficas das cinco Grandes Regiões são bastante heterogêneas.
Confira no gráfico: em 2000, a região Norte era a menos densa, com 3,4 hab/km2; a região Sudeste continuava sendo a mais densa, com 78,2 hab/km2.
A velocidade do crescimento da população começou a diminuir na década de 60
Confira no gráfico abaixo as taxas de crescimento da população do período 1872-2000 . Observe que a partir da década de 60 a velocidade do crescimento populacional começou a cair, mantendo a queda nos anos seguintes até chegar à taxa mais baixa na década de 90, conforme observado nos resultados do Censo 2000.
A população brasileira é eminentemente urbana
O Brasil chegou ao final do século XX como um país urbano: em 2000 a população urbana ultrapassou 2/3 da população total, e atingiu a marca dos 138 milhões de pessoas.
Este é o resultado de um processo iniciado na década de 50 na região Sudeste. A partir de então, este contraste se acentuou e se generalizou pelas cinco grandes regiões do país.
Observe no gráfico abaixo.
O gráfico seguinte revela que a Região Sudeste, em 2000, ainda se mantinha na liderança do processo de urbanização.
No Brasil há mais mulheres do que homens e a proporção de jovens na população total vem diminuindo desde a década de 80.
Composição da população por sexo
Em 2000 manteve-se a tendência histórica de predominância feminina na população total: para cada 100 mulheres havia 96,93 homens, ou seja, havia um excedente de 2 647 140 mulheres em relação ao número total de homens.
Embora nasçam mais homens do que mulheres, morrem menos mulheres do que homens: a porcentagem de homens que morrem entre os 10 e 50 anos é maior do que a de mulheres, sendo esta diferença (sobremortalidade masculina) devida às mortes por causas violentas, principalmente entre os mais jovens.
Contudo, cenários opostos podem ser observados quando são comparados o Brasil urbano e rural.
Nas áreas urbanas, para cada 100 mulheres registrou-se um número médio de 94,19 homens, mas nas áreas rurais, a relação é inversa, para cada 109,22 homens foram registradas 100 mulheres.
Veja na tabela a seguir:
Razão entre o número de mulheres e o de homens na população total - Brasil 1980/2000
Total Urbana Rural
1980 1991 2000 1980 1991 2000 1980 1991 2000
98,74 97,5 96,93 95,19 94,26 94,19 106,56 108,3 109,22
Composição da população por idade
Até o início dos anos 80, a estrutura etária da população brasileira, revelada pelos Censos Demográficos, vinha mostrando traços bem marcados de uma população predominantemente jovem.
A generalização das práticas anticonceptivas durante os anos 80 resultou no declínio da natalidade, o que se refletiu no estreitamento da base da pirâmide etária e na redução do contingente de jovens: compare na pirâmide abaixo, os dados para 1980, 1991 e 2000.
No Brasil de 2000 menos pessoas se declararam de cor parda.
Comparados aos resultados do Censo de 1991, os resultados do Censo 2000 registraram a redução da parcela da população que se declarou parda e um pequeno aumento da população que se declarou branca ou negra
Veja o gráfico abaixo:
Composição da População por Raça
1991 2000
Total 146 815 796 Total 169 872 856
Branca 75 704 927 Branca 91 298 042
Parda 62 316 064 Parda 65 318 092
Preta 7 335 136 Preta 10 554 336
Amarela 630 656 Amarela 761 583
Indígena 294 135 Indígena 734 127
Sem declaração 534 878 Sem declaração 1 206 675
O último Censo Demográfico registrou menos católicos e mais evangélicos.
Confira no gráfico: o número de pessoas que se declarou evangélica e sem religião aumentou em relação a 1991.
POPULAÇÃO URBANA
A cidades se expandirão em 1,5 milhão de quilômetros quadrados nos próximos 20 anos, afirmaram nesta terça-feira, 27, especialistas em meio ambiente reunidos em Londres para a conferência Planet Under Pressure. A área estimada é equivalente aos territórios da França, da Espanha e da Alemanha juntos.
Jason Lee/Reuters
China tem um dos maiores índices de migração da população rural para as áreas urbanas
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial passará de 7 bilhões para 9 bilhões em 2050, o que significa que, durante os próximos 38 anos, a cada semana, o mundo terá um milhão de habitantes a mais. Somado à migração de áreas rurais para as áreas urbanas, esse crescimento fará com que 6,3 bilhões de pessoas vivam em cidades em 2050, comparado aos 3,5 bilhões atuais.
"A questão não é se devemos urbanizar, e sim como devemos fazer isso. As cidades densas, desenhadas para serem eficientes, oferecem um dos caminhos mais promissores no que diz respeito à sustentabilidade", disse Michail Fragkias, da Universidade do Arizona.
Fragkias lembrou que, há um século, eram apenas 20 as cidades com mais de um milhão de habitantes no mundo. Atualmente, esse número saltou para 450 cidades, que ocupam aproximadamente 5% da superfície terrestre.
Os debates sobre modelos urbanos foi um dos temas centrais do segundo dia da conferência, onde são discutidas soluções para que o mundo tenha um desenvolvimento mais sustentável - uma preliminar para a Rio+20, que acontece em junho. Aproximadamente 3 mil especialistas, entre empresários, pesquisadores e ativistas, participam da Planet Under Pressure.
Poluição
Cerca de 70% do dióxido de carbono expelido na atmosfera é proveniente das concentrações urbanas, e por isso a discussão sobre modelos de cidades sustentáveis é um dos temas centrais para combater as mudanças climáticas, disse Shobhakar Dhakal, diretor do Projeto Global de Carbono.
Em 2010, a atividade urbana foi responsável pela emissão de 25 bilhões de toneladas métricas de CO2 na atmosfera, comparado a 15 bilhões em 1990. Se não houver alterações nesses padrões, esse índice será de 36,5 bilhões em 2030. Segundo Dhakal, melhorar a eficiência da produção é um dos principais fatores para motivar essas mudanças.
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